Emprego divertido
Você pode ganhar dinheiro para passar o dia no Orkut, no Facebook, no Twitter… É isso que faz uma analista de redes sociais, novidade da era online!
O salário médio da função é de R$3,5 mil
Cada vez mais presentes na vida das pessoas, as redes sociais (Orkut, Facebook, Twitter, etc.) viraram objeto de estudo das empresas. Preocupadas em saber o que está sendo dito sobre seus produtos na rede, grandes firmas contratam profissionais para mapear e analisar o que internautas comentam a respeito da marca. É o chamado analista de redes sociais. Quem está no ramo garante: as vantagens são inúmeras. Roberto Ricinella, gestor de pessoas, provoca: “A remuneração é muuuito atraente!”. Que tal?
Você na rede e faturando alto
A função surgiu com o crescimento das redes sociais e tem tudo para expandir, já que é um novo foco dentro das empresas. Para Marcelo Marques, diretor do site Concurseiro Urbano, “o trabalho é uma importante forma de falar com o cliente.”
Mas… como funciona?
Um analista precisa descobrir e interpretar o que é dito sobre uma marca na rede para que as empresas possam melhorar sua imagem. Segundo André Assef, diretor da Desix, companhia que recruta para áreas de TI (tecnologia da informação), o profissional deve informar reivindicações dos clientes, dando “dicas” para que serviços e produtos fiquem cada vez melhores. “É fundamental conhecer bem as redes sociais”, completa.
Quero este emprego!
Apesar de a maioria das empresas buscar analistas com faculdade, Sérgio Sgobbi, diretor da Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), acha que tal requisito mudará com o tempo. “Há poucos profissionais para a demanda. As empresas devem baixar seu nível de exigência”. Enquanto o diploma ainda é valorizado, Sérgio dá a dica: “Alguns cursos técnicos, mais atualizados com o mercado, são melhores que os superiores.” Para entrar na área, aposte em cursos de comunicação social e tecnologia da informação, mais pedidos do mercado!
Com a palavra, o analista!
Funcionário do site Concurseiro Urbano, Renato Silva, 28, trabalha há dois anos na área. “É muito gostoso, mas também muito sério. Não basta só usar as redes sociais, é preciso saber como tratar o cliente. Essa, na verdade, é a maior deficiência dos profissionais hoje”. Formado em publicidade, Renato sempre gostou de mídias sociais: “A gente usa no trabalho coisas que descobre na vida pessoal e vice-versa”.
Texto: Leopoldo Rosalino
Fonte: Educar para Crescer