No último Dia dos Pais, a catarinense Carla Laurindo, de 22 anos, comemorou o presente recebido pelo padrasto, Vitor dos Santos. Aos 39 anos, ele decidiu doar um rim para a enteada, que sofria de rins policísticos desde o nascimento e passou a vida com restrições alimentares e medicamentos para controlar a pressão.
Os dois convivem há oito anos em Joinville (SC), desde o casamento da mãe de Carla com Vitor. A relação entre padrasto e enteada não era das melhores, mas a luta pelo transplante os aproximou.
“Nunca imaginei que o Vitor pudesse doar seu rim pra mim, foi uma surpresa”, confessa Carla, que está se recuperando do transplante realizado em junho e já faz planos para o futuro.
Pela lei brasileira, o transplante com doador que não seja parente só pode ser feito mediante autorização judicial. Após cumprir esse processo, que durou cerca de um mês, eles puderam realizar a cirurgia.
O tratamento vem sendo feito na Fundação Pró-Rim, entidade sem fins lucrativos que possui unidades em Santa Catarina e Tocantins.
Fonte: Uol