Casar-se, ou ter um companheiro ao longo da vida, pode contribuir com a longevidade.
É o que diz um novo estudo do Centro Médico da Universidade Duke, nos Estados Unidos.
Após analisarem a relação entre taxa de mortalidade e o estado civil de quase 5.000 americanos, os autores da pesquisa concluíram que adultos solteiros podem ter mais do que o dobro de chance de morrer precocemente, em relação àqueles que vivem com um parceiro durante a meia-idade.
Os resultados da pesquisa, divulgados na semana passada, foram publicados no Annals of Behavioral Medicine.
Os dados utilizados pelos autores foram obtidos a partir do Estudo do Coração de Ex-alunos da Universidade da Carolina do Norte (UNCAHS, sigla em inglês), que acompanha os indivíduos nascidos no ano de 1940 e que estudaram na instituição.
A equipe estabeleceu uma relação entre estado civil e expectativa de vida dos participantes.
As conclusões mostraram que adultos solteiros eram menos propensos a chegar à terceira idade do que indivíduos que viviam com um companheiro, já que corriam um maior risco de morrer jovens.
Em comparação com pessoas que viviam com um parceiro durante a meia-idade, aquelas que nunca tinham sido casadas apresentaram um risco 2,3 vezes maior de morrer precocemente.
Essa chance foi 1,6 maior entre pessoas solteiras, mas que já tinham sido casadas alguma vez na vida.
“Nossos resultados sugerem que a relação conjugal é cada vez mais importante como forma de apoio emocional e social, o que parece impactar a taxa de mortalidade”, concluíram os autores.
Fonte: Só Notícia Boa com informações da Veja.