Há pouco mais de um ano, mais de 4,2 mil passageiros e tripulantes relaxavam a bordo do luxuoso cruzeiro Costa Concordia, que fazia o início de uma viagem pelo Mediterrâneo. Mas agora o navio, que tombou junto a um rochedo na costa da ilha de Giglio, na Itália, está sendo objeto daquela que deverá ser a mais audaciosa operação de resgate já realizada
As dimensões do navio tornam a operação extremamente complexa. O primeiro passo do desencalhe será impedir que a embarcação deslize para o fundo do mar. Isso acontecerá prendendo a embarcação com cabos ultrarresistentes fixados a mastros.
Passo a passo
O passo seguinte será colocar uma placa de aço para segurar o casco do navio. Depois, serão instalados outros cabos e tanques de flutuação. A terceira operação será colocar sacos de areia e cimento debaixo do casco para dar-lhe mais sustentação. Mastros serão perfurados no fundo do mar, utilizando uma técnica de circuito fechado para garantir que os detritos não contaminem a água. Nesse meio tempo, serão instaladas plataformas submarinas para garantir a sustentação do navio. As plataformas serão conectadas aos mastros submarinos.
Etapa final
Após a instalação de todos esses equipamentos, o navio já poderá ser levado de volta para sua posição original, graças a uma máquina especial que vai puxá-lo pouco a pouco. Para finalizar a operação e fazer o Costa Concordia flutuar normalmente, á água existente nos tanques será substituída por ar. Assim que o navio partir, toda a estrutura montada será retirada, dando lugar à nova vegetação marinha. A expectativa é de que a operação seja concluída entre setembro e outubro deste ano.
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Fonte: IG