A clínica ou hospital veterinário que ofertar o serviço de transporte de animais em estado grave de saúde deverá equipar o veículo com maca de imobilização, ventilação mecânica, soro, sistema de monitorização do paciente e um médico veterinário.
A ambulância com equipamentos específicos para animais, mas que lembram os de muitas ambulâncias para humanos– deverá resgatar os pets em casos de urgência e emergência, como atropelamento, e não poderá fazer o transporte para banho e tosa.
Independentemente disso, a clínica pode oferecer um tipo de transporte simples para os casos menos graves.
Essas são algumas das novas regras instituídas, ontem, pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária. Elas passam a valer em seis meses.
O objetivo é garantir atendimento adequado e evitar a contaminação de outros animais.
“O que não pode é o cliente ter a falsa impressão de que está tendo o atendimento de emergência. Por isso, a exigência do médico veterinário”, diz Marcello Roza, integrante do conselho que participou da atualização da resolução.
O conselho também instituiu que hospitais veterinários –serviços que funcionam 24 horas e têm aparelhos diagnósticos– tenham salas específicas para a vacinação.
Clínicas e consultórios podem continuar vacinando no mesmo local em que é feita a avaliação médica do animal.
O conselho diz acreditar que boa parte dos serviços já atende às novas regras. Em alta no Brasil, o “mercado pet” movimenta bilhões por ano.
Para o presidente da entidade, Benedito Fortes de Arruda, é preciso garantir ambientes que evitem a transmissão de doenças entre os pacientes.
Fonte: Folha