Vem aí a nova cidade-satélite ecológica e sustentável, que pretende se tornar um modelo para todo o mundo.
Planejada para ser instalada na China, ela será quase 100% livre de automóveis.
O projeto do centro urbano em construção quer provar que é possível combinar uma elevada densidade populacional com o respeito pelo ambiente, sem que haja aumento do consumo energético e das emissões poluentes.
O projeto da “Great City”, como foi batizada, deverá:
– Gastar 48% menos energia
– Usar 58% menos água que uma cidade com o mesmo número de habitantes
– Produzir 89% menos resíduos
– Emitir 60% menos de dióxido de carbono.
A cidade vai englobar estabelecimentos comerciais, prédios residenciais e de escritórios, pequenas fábricas de manufatura e um “campus” médico para atender a saúde aos residentes.
Ela está sendo desenvolvido pelo estúdio de arquitetura norte-americano Adrian Smith + Gordon Gill Architecture, contratado por uma empresa privada chinesa.
A construção deverá terminar daqui a 8 anos e a cidade “verde”, com apenas 1,3 quilômetros quadrados, vai servir de residência a cerca de 30.000 famílias.
Em comunicado, os arquitetos explicam que a distância de qualquer ponto da cidade, construída na vertical e que aposta nos arranha-céus como solução habitacional, a outro ponto será de cerca de 15 minutos a pé.
Já um passeio até ao centro a partir de qualquer área da “Great City” não demorará mais de 10 minutos, o que vai incentivar a preferência pelas caminhadas em detrimento das viagens de carro.
Os automóveis deverão ser apenas a escolha de quem pretender fazer longas viagens depois de sair da cidade, servida com estradas somente para esse fim.
foto: planta da cidade
Agricultura
Mais de metade dos terrenos será destinada à agricultura e a topografia natural do local, como os vales e cursos de água, serão integrados na própria cidade.
Além de contar com edifícios com eficiência energética aumentada, a “Great City” vai armazenar energia durante as estações mais quentes do ano para assegurar o aquecimento no inverno.
Terá ainda uma planta energética com tecnologia de ponta para garantir o fornecimento de eletricidade e água quente aos habitantes.
“Desenhamos este projeto como uma cidade vertical densa que reconhece e aceita a paisagem envolvente, uma cidade cujos residentes vivem em harmonia com a Natureza em vez de em desacordo com ela”, explica Gordon Gill, um dos arquitetos responsáveis pelo projeto.
“A ‘Great City’ vai demonstrar que a concentração populacional não tem de alienar as pessoas do ambiente”, acrescenta.
No entender de Adrian Smith, outro dos profissionais envolvidos, esta cidade vai demonstrar “como a China pode reduzir a sua pegada ecológica criando, ao mesmo tempo, melhores condições econômicas para os seus cidadãos e tendo em consideração os problemas sociais contemporâneos”.
Fonte: Só Notícia Boa com informações do Boas Notícias.