Alunos do 5º ano, de uma escola pública de Ceilândia, a 30 km de Brasília, criaram uma cadeira de rodas movida por meio de estímulos cerebrais e movimentos do rosto.
O projeto começou com a preparação: três meses de aulas com noções de robótica, linguagem de programação, eletrônica e inglês técnico.
A segunda etapa foi a construção do protótipo, processo que demorou cerca de dois meses.
O responsável é o professor de atividades Marcelo Almeida, 39 anos, que nutre uma paixão pela área tecnológica.
Além da formação em pedagogia, ele é especialista em eletrotécnica.
“Eu acabei trazendo um pouco desse meu conhecimento para a escola. Apresentei o conteúdo teórico, e eles adoraram”, resumiu.
O interesse foi tamanho e os garotos pediram para colocar em prática o que tinham aprendido.
Dos 23 integrantes da turma, sete se engajaram com mais paixão no projeto.
A lição mais importante, no entanto, foi a quebra do paradigma de que os conteúdos ministrados são difíceis demais para crianças na faixa de 10 anos.
O resultado foi o aumento de autoestima dos alunos, o que foi revertido em melhores notas e mais participação em aula.
Acredito que tenha dado certo, porque vi que aqueles com maior facilidade ajudavam os demais. Foi uma troca de experiências muito positiva”, avaliou Marcelo.
Fonte: Só Notícia Boa com informações do Correio Braziliense.