Planos de saúde terão que cobrir mais 40 remédios contra o câncer

O governo federal ampliou o número de remédios e procedimentos contra o câncer que os planos de saúde deverão cobrir a partir do ano que vem.

No total serão mais 37 remédios orais para tratamento da doença e um novo novo Rol com 87 novos procedimentos.

Outros 50 novos exames, consultas e cirurgias passam a fazer parte dos procedimentos que devem ser cobertos pelos planos.

Serão ofertados medicamentos para tratamento de tumores de grande incidência entre a população como os de estômago, fígado, intestino, rim, testículo, útero, ovário e mama.

As propostas estavam em consulta pública, mas em maio o governo já havia decidido que estas mudanças seriam garantidas.

As mudanças foram anunciadas nesta segunda-feira pelo Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

“Medicamento extra-hospitalar, principalmente para o câncer, passa a ser obrigatório para os planos de saúde. Medicamentos e procedimentos de assistência farmacêutica fora do hospital não eram obrigatórios para o plano de saúde. É uma mudança de paradigma que passa a ser obrigatório. E dá uma maior qualidade de vida ao paciente de câncer”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Foram incluídas no rol de procedimentos 28 cirurgias por vídeo-laparoscopia, que é uma técnica menos invasiva, e a obrigatoriedade de fornecimento de bolsas coletoras intestinais ou urinárias para pacientes ostomizados.

Além da inclusão de novos procedimentos, a ANS ampliou o uso de outros 44 procedimento já ofertados no rol da agência. Entre eles estão o exame de Pet Scan, que passa de três para oito indicações.

A ampliação beneficia 42,5 milhões de consumidores com plano de saúde de assistência médica e mais 18,7 milhões com planos exclusivamente odontológicos, de acordo com a ANS.

Uma consulta pública foi feita pela agência para colher contribuições para a inclusão e ampliação do rol de procedimentos.

Foram recebidas 7.340 contribuições e os consumidores foram responsáveis por 50% delas.

Fonte: Só Notícia Boa com informações da Agência Brasil.