Uma nova tecnologia, pesquisada na University of Southern California, nos EUA, promete mudar o mundo usando as impressoras 3D.
Trata-se da impressão do “Contour Crafting”, que seria capaz de imprimir casas de 230 metros quadrados em apenas um dia.
Para funcionar, ela utiliza um robô gigante (foto), que se move por trilhos colocados nas laterais, do que será a casa depois de pronta.
Ele substitui as ferramentas manuais e o trabalho braçal.
Em seguida, ele cria camadas de concreto para produzir paredes vazias e em seguida as preenche com mais concreto.
O homem ficaria responsável por colocar portas e janelas na casa construída.
Os projetos podem ser criados pelo computador, em um programa específico de modelagem.
A expectativa é que a tecnologia possa criar “bairros inteiros, construídos por uma fração do custo e do tempo, com muito mais segurança e flexibilidade arquitetural sem precedentes”.
A modelagem permite que cada casa seja diferente.
3 vezes mais forte
De acordo com os pesquisadores, as estruturas são ainda mais fortes do que os métodos tradicionais de construção.
Nos testes, as paredes resistiram 10 mil libras por polegada quadrada, enquanto a média para uma parede normal é de 3 mil libras por polegada quadrada.
Os pesquisadores dizem que seria possível até mesmo construir grandes escritórios ou até torres, com máquinas com bocais múltiplos, ou fazer a estrutura subir a construção.
Nasa
Atualmente, a Nasa é uma das entidades que bancam a pesquisa, que seria capaz de criar casas de baixo custo para áreas de desabrigados.
Behrokh Khoshnevis, responsável pelo robô, também minimiza possíveis problemas de um possível desemprego para as pessoas que trabalham nas construções.
“Construção é um trabalho perigoso, mais do que mineração e agricultura. Isso mata 10 mil pessoas por ano”, lembra ele, apontando que as pessoas deveriam realizar trabalhos que ofereçam menos riscos às suas vidas.
A tecnologia ainda está em fase de desenvolvimento.
Não há previsão de quando ela poderia chegar ao mercado.
Fonte: Só Notícia Boa com informações do MSN Innovation UK e Olhar Digital.