Ela ensina ballet a 50 filhas de viciadas em crack

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Uma professora de ballet de São Paulo, está contribuindo para que cinquenta filhas de viciados em crack possam sonhar e se encaminhar, para ter uma vida melhor.

Karen Ribeiro, de 37 anos, está dando aulas e bancando as jovens, que vem de famílias desestruturadas, que passam por privações e, em alguns casos, foram abusadas sexualmente.

A professora conta que as meninas chegam arredias, demoram para incorporar a delicadeza dos movimentos, para aceitar um abraço e para falar “obrigada”.

“Tento dar a elas a possibilidade de começara sonhar”, diz a instrutora.

Karen também.

As aulas são duas vezes por semana na escola de dança Ballet Adulto KR, nos Jardins, zona sul de São Paulo.

A ideia

Tudo teve início em 2010, por sugestão de uma aluna evangélica dos cursos regulares da Ballet Adulto KR.

Karen gostou da proposta , adquiriu as sapatilhas e passou a dar aulas para dez meninas.

Hoje, com a turma quintuplicada, ela custeia o salário de uma professora e a renovação dos uniformes.

E também sonha: “Quero criar um instituto e formar uma bailarina profissional”. Todo fim de ano elas apresentam um espetáculo. Recentemente, as garotas viram de perto a São Paulo Cia. de Dança.

Mais superação

Os médicos disseram quando a professora Karen nasceu, em São José dos Campos, interior de São Paulo, que ela possivelmente nunca conseguiria andar, devido a um problema congênito na perna direita.

Aos 2 anos, quando só caminhava com bota ortopédica e fazia uma dolorosa fisioterapia, foi levada pelo pai a uma aula de balé.

Na mesma hora tirou o calçado especial e deu os primeiros passos.

Formada e morando na capital, Karen fundou em 2009 a Ballet Adulto KR.

Hoje as alunas foram contaminadas pela missão e se uniram com o intuito de doar o piso apropriado para um endereço mais amplo na Santa Cecília, que passará a abrigar o projeto dentro de algumas semanas

O imóvel, cedido por um policial, ganhou espelhos bancados por Karen e será batizado de Casa dos Sonhos.

Serviço

Se você puder contribuir, ligue 61- 3884-4430

Fonte: Só Notícia Boa com informações da VejaSP.