Desde a antiguidade, o elefante é um animal reverenciado e considerado simbólico. Talvez seja o contraste entre seu tamanho e a suavidade de seu caminhar, gestos, ou até mesmo seu olhar lacônico. Plínio, o Velho, o grande filósofo e zoólogo romano, definiu o elefante como o animal mais semelhante ao homem. Confira algumas das particularidades mais interessantes desse doce gigante.
Oferecem um ombro amigo: elefantes asiáticos demonstraram a capacidade de consolar seus companheiros em perigo através de carícias, ou “frases”, entonações especiais de sua voz. Frans De Waal, um dos estudiosos sobre a espécie, concorda dizendo que o comportamento é o reflexo dos fortes laços sociais que os elefantes mantém uns com os outros.
Reconhecem raça e sexo dos humanos pela voz: um estudo publicado na revista PNAD demonstra que os elefantes podem distinguir membros de tribos inimigas por sua voz e idioma. Testados com a mesma frase em dois idiomas diferentes – o idioma falado por tribos de caçadores, e outro de uma tribo pacífica – os elefantes tiveram uma reação positiva diante da língua que não os coloca em risco. No mesmo teste, conseguiram identificar um homem usando uma voz falsa de mulher.
Adoram um espelho: o famoso zoológico do Bronx, em Nova York, serviu como laboratório para uma experiência bastante curiosa: um grande espelho foi colocado no local habitado por três fêmeas do animal. Depois de examinar e tocar o objeto, usaram o espelho para inspecionar o interior da boca e outras partes do corpo.
Repete o que ouve: apesar de não serem imitadores contumazes, como os louros, Koshik, um elefante residente do zoológico de Seul, repete em coreano as palavras “bom”, “deitar”, “sentar” e “não”.
O resto, deixamos por conta das imagens do encontro da Mila, que há 37 anos vive no zoológico de San Diego, e a sua reação ao ver pela, primeira vez, outro exemplar de sua espécie.
Fonte: Seu History