Segundo estudos recentes realizados por especialistas ingleses em cosmologia, o universo não deveria existir; mas sim ter entrado em colapso milésimos de segundos após o Big Bang.
Robert Hogan, pesquisador e coautor do estudo, traçou um verdadeiro paradoxo universal ao afirmar que, em seus primórdios, o Universo viveu uma expansão cósmica muito rápida. Essa mesma expansão deveria ter gerado um tremor forte o suficiente para desencadear o colapso do Universo.
Os estudos foram baseados na análise de observações feitas pelo telescópio BICEP2, localizado na Antártica. As informações foram comparadas com dados hipotéticos baseados no cálculo do aumento cósmico e do Bóson de Higgs. Dessa forma, os catedráticos do Kings College de Londres tentaram recriar as condições da inflação cósmica imediatamente após o Big Bang.
As informações fornecidas pelas observações do BICEP2 permitem admitir que o Universo sofreu um grande impulso durante a fase da expansão cósmica, já que houve uma intensa variação de seu campo energético. Isso levou o cosmos até o chamado Vale do Campo de Higgs em apenas uma fração de segundos. Entretanto, para surpresa dos pesquisadores, caso tenha acontecido exatamente desta maneira, o Universo como o conhecemos hoje deveria haver entrado em colapso completo instantaneamente.
“Tudo isso significa que precisamos estender nossas teorias e entender por que tudo isso não ocorreu”, afirmou Robert Hogan.
Fonte: Seu History por RT