Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Columbia, o medo de aranhas, conhecido como aracnofobia, está em nossos genes há milhões de anos. O terror que o seu veneno causava entre as populações dos primeiros hominídeos da África teria deixado uma marca indelével na mais profunda constituição do ser humano, arraigando esse medo no próprio DNA.
Os autores da pesquisa explicam que o ser primata vivia em perigo por causa da convivência com aranhas como a viúva negra, o que fez com que isso ficasse gravado em seu DNA. “Inclusive, quando não é mortal, o veneno desta espécie pode deixar o homem incapacitado por semanas. O perigo era muito grande”, afirma Joshua New, autor principal do estudo. O componente genético teria sido combinado com o cultural, por isso a figura da aranha se tornou indubitavelmente um ícone reconhecido do medo nas mais diversas sociedades.
Vale destacar que essa não é a única hipótese sobre a origem da aracnofobia. O psicólogo Jon May, da Universidade de Plymotuh, afirmou que o medo vem também de suas pernas angulares, suas cores escuras e seus movimentos imprevisíveis, o que provocaria, através do condicionamento social, uma reação desagradável nos seres humanos.
Fonte: Seu History por Telegraph