O mundo não acabou e o ano começou. Mas não esqueça dos Maias!

No dia seguinte ao suposto fim do mundo, depois que o Armagedon não deu as caras, muitas pessoas passaram a criticar os Maias acusando-os de não entenderem nada astronomia, tempestades solares ou de alinhamentos galácticos. Os maias, coitados, foram endeusados e desacreditados em questão de horas.

No entanto, é importante lembrar que os Maias nunca fizeram qualquer tipo de previsão sobre o apocalipse, tempestades solares ou alinhamentos galácticos, simplesmente porque não tinham a menor noção sobre essas coisas. Esses conceitos e conhecimentos só foram introduzidos muitos séculos depois que a civilização já havia desaparecido.

Por outro lado, os Maias eram excelentes astrônomos e matemáticos e através do estudo dos movimentos cíclicos das estrelas, do Sol, da Lua e dos planetas obtiveram grandes conhecimentos, que permitiram medir o tempo e construir calendários de grande precisão.

A foto acima é uma forma simbólica de homenagear essa grande civilização. Ela mostra a constelação de Orion (aquela das Três Marias) praticamente alinhada sobre El Castilho, a pirâmide central localizada na cidade mexicana de Chichén Itzá. O local se localiza na Península de Yucatán e é considerado um dos maiores centros arqueológicos da civilização maia.

Também chamado de Templo de Kukulkan, a pirâmide mede 30 metros de altura por 55 metros de comprimento e de acordo com estudos modernos era usada pelos maias para a medição do tempo e também para observações astronômicas.

A foto é bastante emblemática e mostra a constelação de Orion fotografada no dia 21 de dezembro de 2012. Repare que o quadrilátero formado pelas estrelas Bellatrix, Betelgeuse, Saiph e Rigel está incompleto e a estrela Saiph não aparece na foto. Saiph está escondida pelo topo da pirâmide, em uma cena exatamente igual a que Maias observavam no auge da sua civilização.

 

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