Conhecido principalmente pela Teoria da Relatividade, Albert Einstein não dedicava todo o seu tempo e conhecimento à tarefa de revolucionar a Física. Entre os projetos aos quais ele se dedicou durante sua vida, estava a criação de uma geladeira extremamente eficiente, capaz de funcionar por longos períodos sem que isso prejudicasse o meio ambiente.
O interesse do cientista pelo projeto surgiu após ele observar que cada vez mais pessoas estavam aderindo ao eletrodoméstico. O problema era que, na época, os produtos costumavam produzir gases venenosos como o dióxido de enxofre, o que eventualmente resultava na morte de consumidores.
Pensando nisso, Einstein se uniu a Léo Szilàrd para desenvolver um método de manter esses elementos selados de forma segura, evitando que pessoas entrassem em contato com eles. Isso resultou no registro de 45 patentes envolvendo tecnologias de resfriamento que foram registradas em seis países.
Interesse da Universidade de Oxford
Embora a geladeira imaginada por eles nunca tenha sido criada, muitos de seus registros foram comprados pela AB Electro Lux. O que chama atenção na invenção é o fato de que ela dependeria exclusivamente do uso de gases pressurizados, que eliminariam completamente o uso de partes móveis no eletrodoméstico — algo que eliminaria a necessidade de usar elementos que criam o efeito estufa, por exemplo.
O projeto atualmente está sendo estudado pela Universidade de Oxford, que tem interesse na ideia de desenvolver um aparelho que não precisa de eletricidade para funcionar. Embora ainda vá demorar até que um dispositivo do tipo esteja disponível para compra, não é improvável supor que essa ideia do cientista um dia possa estar dentro de sua casa.
Fonte: TecMundo