Quando li o título dessa história, achei que se tratava de uma cachorrinha de madame rica, mas não é. É um exemplo de solidariedade canina. A cadelinha Ellie, praticamente cega, tem um cão-guia. O cachorro não foi contratado nem recebe qualquer pagamento – assumiu a função por pura amizade.
O problema de visão de Ellie faz com que ela enxergue apenas sombras. Em um caso de metalinguagem animal, Leo (o cão-guia) é um cachorro que leva um cachorro para passear. Ele conduz a parceira e afasta vira-latas que tentam se aproximar para criar confusão.
Os dois cães pertencem a Julie Lander, voluntária de uma entidade de proteção aos animais na Inglaterra. A mulher adotou a Ellie em meio uma ninhada de cinco filhotes resgatados pela entidade.
Julie está tentando arrecadar o equivalente em libras a cerca de R$ 6,7 mil para uma operação que pode restaurar a visão da cadelinha. Conforme o “The Sun“, os músculos dos olhos da cachorra não se desenvolveram adequadamente porque ela foi mantida no escuro.
O Cão-Guia
Pular, sentar, fingir de morto, dar a pata é tudo que costumam pedir para um cão, mas, acreditem, eles podem fazer muito mais!!! Dar a pata, pode significar muito mais do que um simples gesto, já que alguns cães estendem suas patas para quem, realmente, precisa deles.
Existem cães trabalhadores, até cães que guiam pessoas cegas! Incrível, não? São cães meigos, carinhosos que, desde que nasceram, já estavam prontos para dar amor a quem viesse a viver com eles. Porém, além do amor, eles querem e podem dar muito mais.
Os cães-guias oferecem aos seus parceiros segurança na locomoção, equilíbrio físico e emocional, facilitam sua socialização, e até sua auto estima melhora, sem contar com o fato de ser um amigo sempre presente para garantir sua independência e aquecer seu coração.
Há alguém precisando de um cão-guia e nós precisamos de você para ajudar a treinar cães para entrar no mercado de trabalho.
A formação de um Cão-Guia tem início com um rigoroso processo de seleção genética e comportamental. Depois de selecionado, próximo aos três meses, o cão inicia a fase de socialização, que se estende até, aproximadamente, o animal completar um ano de idade. Esta fase pode ser conduzida pelo treinador ou por uma família voluntária, que cuida do animal no seu primeiro ano de vida. Durante este processo o cão aprende a conviver em ambiente social, urinar e defecar apenas em locais apropriados e alguns comandos básicos para o convívio.
Terminada a primeira fase, inicia-se o treinamento específico, com duração aproximada de sete meses, podendo se estender caso necessário. Nos primeiros seis meses, o cão aprende a desviar de obstáculos, perceber o movimento do trânsito, identificar objetos, encontrar a entrada e saída de diferentes locais, entre diversas outras atividades. No último mês é realizado o treinamento para transformar a dupla composta pelo cão-guia e seu usuário em um time que interagirá com a mais perfeita harmonia.
O tempo total de treinamento é de aproximadamente 16 meses, podendo se estender até 21 meses. Depois de treinados, os cães-guias identificam o movimento do trânsito, desviam de buracos, encontram as entradas e saídas de diferentes locais, localizam banheiros, escadas, elevadores, escadas rolantes, cadeiras, desviam de obstáculos altos, evitando que pessoas com deficiência visual batam com a cabeça, entre outros feitos incríveis.
Veja a entrevista da equipe do site Cão Guia Brasil no Programa do Jô, e saiba mais sobre os cães guia.
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Para mais informações acesse o site http://www.caoguiabrasil.org