Era o que faltava, tocar na TV e sentir a textura dos objetos que aparecem na tela.
A Disney está desenvolvendo um algoritmo que permite sentir texturas e objetos tridimensionais em telas táteis.
O projeto, do Instituto de Pesquisa da Disney, em S. Petersburgo, pode revolucionar o mundo das TVs.
“Por exemplo, ao deslizarem o dedo sobre um mapa topográfico, exibido numa tela tátil, as pessoas poderão sentir os relevos de montes e vales, apesar da superfície do da tv ser lisa”, explica a empresa num comunicado oficial.
Como?
A equipe de investigadores desenvolveu um modelo que simula as forças de fricção que o dedo humano sente quando desliza sobre um objeto com relevo.
Este modelo foi depois incorporado num algoritmo que transmite impulsos elétricos, através de uma determinada voltagem, para criar sensações táteis, que correspondem à amostra visual.
“O nosso cérebro percebe uma superfície tridimensional a partir da informação que recebe do alongamento da pele do dedo que desliza sobre a tela”, explica Ivan Poupyrev, diretor do Instituto de Pesquisa da Disney.
“Portanto, se criarmos uma sensação artificial de alongamento da pele, vamos iludir o cérebro, fazendo-o pensar que existe um relevo, físico e real, quando na verdade, a superfície é completamente lisa”, conclui.
De acordo com a empresa, esta é uma inovação importante, no domínio das experiências, uma vez que o algoritmo vai poder ser usado por uma ampla variedade de objetos e texturas.
Para os cegos também pode ser um grande avanço.
“As interações táteis são hoje um padrão dos ‘smartphones’, ‘tablets’ e computadores. Desenvolvendo algoritmos capazes de converter o conteúdo visual em sensações táteis acreditáveis, temos potencial para enriquecer a experiência do aparelho e trazer novas aplicações para telas táteis”, afirma Poupyrev.
Ainda não há uma data prevista para entrada do produto no mercado mas a equipe do Instituto de Pesquisa da Disney, de S. Petersburgo já apresentou o projeto no ‘ACM Symposium on User Interface Software and Technology’, um fórum destinado a inovações tecnológicas, que na Escócia.
Fonte: Só Notícia Boa com informações do Boas Notícias.