O cérebro de Albert Einstein, um dos homens mais brilhantes do século XX e, talvez, da história da humanidade, segue como objeto de investigação da ciência, que busca compreender melhor os mecanismos da sua inteligência.
Esta obsessão pelo cérebro do cientista começou assim que ele morreu, em 18 de abril de 1955, nos Estados Unidos.
O órgão foi conservado, seccionado e fotografado.
Depois de anos de estudos, pesquisadores da Universidade Normal do Leste da China afirmam ter encontrado o segredo da sua inteligência: os hemisférios do seu cérebro estavam extraordinariamente bem conectados, algo considerado fora do comum. O corpo caloso do cérebro (formado por fibras nervosas que unem os lados) era maior do que o normal.
De acordo com o estudo, publicado pela revista de neurologia “Brain”, a conclusão foi obtida pela comparação do cérebro do pesquisador com o de outros 67 homens e destros (15 tinham em torno de 70 anos e os outros 52 estavam na faixa dos 20). Sem levar a idade em consideração, o corpo caloso do cérebro de Einstein mostrou ser maior do que os demais.
New York World-Telegram anunciando a morte de Einstein em 18 de abril de 1955.
Esta pesquisa começa a responder a pergunta sobre as razões da extraordinária inteligência de Einstein e também coloca em questão uma tradicional caracterização do cérebro, em que cada um dos seus dois hemisférios estaria destinado a um tipo de inteligência distinta. Uma vez mais, Einstein mostra sua importância para a ciência, nem mesmo que seja pelo estudo de funcionamento do seu próprio cérebro.
Fonte: Seu History