Quem nunca ficou com a bateria do celular descarregada por falta de tomada?
Pensando nisso, vários fabricantes estão implementando formas diferentes para carregar seus aparelhos.
Uma delas permite carregar a bateria através de uma base, essa sim conectada na energia elétrica, que transfere a energia para o gadget pela indução.
A forma de transferir energia não e nova, qualquer transformador usa o mesmo principio, porém o desafio aqui foi miniaturizar dentro do smartphone os componentes que ele precisa para capturar a energia eletromagnética da base.
Os modelos Nexus 4, Galaxy S4, Lumia 920 e o Lumia 820 já vem com suporte para esse recurso de fábrica.
Basta adquirir a estação de carregamento separadamente, colocar o aparelho sobre ela para o processo de recarga começar.
É possível carregar gadgets sem suporte a essa tecnologia por meio de um case.
No caso, é ele que é receptor da energia e repassa ao aparelho quando próximo da estação, como no Powermat, case para iPhone 5
Veja o vídeo do Powermat:
A ideia de carregar gadgets por esse principio não é nova: em 2009 o Palm Pro lançou um acessório vendido por cerca de US$ 50, o Touchstone.
Bastava encostar na base circular inclinada que o carregamento começava.
O Palm Pro e o Touchstone só não decolaram devido ao problemas financeiros da Palm, que logo em seguida foi adquirida pela HP.
Como funciona
Abaixo segue uma imagem com um esquema simples de como a energia é transferida pelo ar.
O gerador nada mais é que a tomada de casa.
A energia alternada da tomada vai para uma bobina (Primário) que, energizada , gera um campo magnético.
Ela passa a se comportar com um imã – na verdade ela se torna um eletroímã.
Como a energia é alternada, o polo positivo alterna (troca) com o negativo cerca de 60 vezes por segundo (60 Hertz), gerando um eletroímã que alterna seus polos de Norte para Sul, também 60 vezes por segundo.
Essa é a bobina que fica na base de carregamento.
A segunda bobina (Secundário) fica dentro do smartphone, e “percebe” o fluxo magnético (campo magnético da primeira bobina oscilando).
Por ter um centro metálico, e pela proximidade, ela também se torna um imã.
A bobina secundária transforma a energia magnética em elétrica novamente, carregando o smartphone.
Fonte: Só Notícia Boa