A agência espacial russa, Roscosmos, propôs nesta terça-feira, 13, que a estadia dos astronautas na Estação Espacial Internacional (ISS) seja ampliada de seis para nove meses, com o objetivo de aumentar sua contribuição ao desenvolvimento da ciência.
Atualmente, astronautas permanecem seis meses na estação espacial internacional
“Devemos garantir que na ISS seja praticada não só a ciência básica, mas também a aplicada. Para que em 2020 possamos dizer: sim, podemos voar mais e mais longe”, afirmou o chefe do programa de voos tripulados da Roscosmos, Alexei Krasnov, citado pelas agências russas.
Por esse motivo, Krasnov disse que está se discutindo a ampliação das missões à estação espacial, “de seis para nove meses, e depois para um ano”.
O funcionário assegurou que a Roscosmos propôs a medida para a Nasa em recente reunião realizada no Canadá.
“Não acho que as missões ampliadas possam ser feitas antes de 2014 e 2015”, reconheceu Krasnov, que também assegurou que a Rússia é partidária de prolongar a vida útil da ISS até 2028.
Em princípios de 2010 os chefes das agências espaciais que participam do projeto decidiram que a estação permanecerá em órbita até 2020.
Estava previsto que a ISS fecharia suas portas em 2015, mas a Rússia e outros 15 países insistiram na importância de prolongar sua vida útil, em grande parte porque sua construção ainda não foi concluída.
Os primeiros astronautas chegaram na estação em 2 de novembro de 2000, por isso a ISS já superou o recorde estabelecido pela estação russa MIR de 9 anos e 257 dias com presença humana.
Fonte: Estadão