A equipe usou sensores para medir a quantidade de oxigênio em amostras de lama do fundo do Oceano Pacífico. O resultado foi uma quantidade tão pequena que os cientistas não sabem como os micróbios conseguem sobreviver. A suspeita é que o consumo energético deles seja o mínimo necessário à existência de um ser vivo. “Todos os micróbios que somos capazes de conhecer, os compreendemos bem porque eles crescem rápido. Caso contrário não conseguiríamos cultivá-los em laboratório”, ponderou Røy.
A lama desta amostra, que foi parte do estudo de Røy, tem dezenas de milhares de anos
Já bactérias recém-descobertas se reproduzem com um intervalo que vai de centenas a milhares de anos. A amostra de lama onde os micróbios foram encontrados é contemporânea aos dinossauros.
A vida em câmera lenta nas profundezas do mar deve, porém, é muito comum segundo os pesquisadores. “Nossa pesquisa observou a atividade de todos os micróbios em conjunto na lama. Tudo que sabemos sobre esses organismos individualmente é que eles são diferentes que os que cultivamos em laboratório. Se queremos entender como esses seres que crescem devagar embaixo do solo marinho, teremos de encontrar meios de analisá-los um a um”, comentou Røy.
Fonte: IG