Decididamente independente da religião que praticamos todos nós queremos saber quem somos, de onde viemos, o que estamos fazendo aqui e para onde vamos. Cada religião, dentro da sua interpretação do Evangelho apresenta a sua versão para os questionamentos humanos em relação à vida na matéria e a vida após a morte.
Interessante em tudo isso é que todas as religiões ainda que divergentes nos pontos filosóficos concordem que o único caminho para se conquistar a vida “eterna” é a prática efetiva dos ensinamentos de Jesus, mais do que isso, o entendimento daquilo que as suas palavras queriam dizer.
Quando Jesus foi interpelado por um doutor da lei sobre o que era preciso para se alcançar a vida eterna, Ele respondeu com outra pergunta. – “O que está escrito na Lei”? E acrescentou como lês tu? (Lucas 25 a 27). Todos nós sabemos que uma lei pode ser interpretada de diversas maneiras. Daí a pergunta, como lês tu?
É preciso ler extraindo o espírito da letra para buscarmos um ensinamento capaz de nos levar à conquista de valores que nos façam criaturas melhores. Interessante notar que temos alguns códigos que, se observados em plenitude, que se observados com olhos de ver ou com ouvidos de ouvir, daria a nós a felicidade que esperamos após a morte do corpo físico, ou mesmo aqui na vida material.
Porém por ainda estarmos na infância espiritual precisamos de leis que nos obriguem a obediência até mesmo da Lei de Deus. Nos dez mandamentos já está explícito aquilo que não devemos fazer ao nosso próximo, como não matar, não roubar e não cobiçar as coisas alheias entre outros. Porém o homem precisa ser punido pelas leis humanas para fazer com que estas orientações sejam cumpridas.
Um exemplo simples e comum no nosso dia-a-dia.
Muitos de nós reclamamos da chamada indústria das multas, através dos radares. Que somos multados, que perdemos pontos na carteira de habilitação etc. Existe um método simples para fazer com que essa “indústria” deixe ser rentável, de dar lucros. Simplesmente obedecer aos limites de velocidade, não estacionar em locais proibidos, respeitar as faixas de pedestres, não falar no celular enquanto dirigimos, além de outras infrações que cometemos e que acabam por justificar as multas. O respeito à Lei de Deus e as leis dos homens é condição essencial para a evolução.
Será de pequenas em pequenas coisas que construiremos o nosso futuro espiritual. Não temos com certeza a capacidade de transformar o mundo. Mas temos com certeza potencialidades para nos esforçarmos e modificarmos a nós mesmos e assim alcançarmos a “vida eterna”, entendendo-a como felicidade e progresso espiritual. Como diz Emmanuel, mentor espiritual de Chico Xavier: “Não podemos apagar todo o fogo do mundo, mas podemos oferecer o nosso copo de água”.
Valentim Fernandes. Reside na cidade de Matão e é espírita desde 1989. É presidente do conselho deliberativo e diretor de doutrina do Centro Espírita Allan Kardec. Realiza palestras nas cidades da região sempre abordando temas do Evangelho.
LER E ENTENDER, PARA MELHOR VIVER.
Decididamente independente da religião que praticamos todos nós queremos saber quem somos, de onde viemos, o que estamos fazendo aqui e para onde vamos. Cada religião, dentro da sua interpretação do Evangelho apresenta a sua versão para os questionamentos humanos em relação à vida na matéria e a vida após a morte.
Interessante em tudo isso é que todas as religiões ainda que divergentes nos pontos filosóficos concordem que o único caminho para se conquistar a vida “eterna” é a prática efetiva dos ensinamentos de Jesus, mais do que isso, o entendimento daquilo que as Suas palavras queriam dizer.
Quando Jesus foi interpelado por um doutor da lei sobre o que era preciso para se alcançar a vida eterna, Ele respondeu com outra pergunta. – “O que está escrito na Lei”? E acrescentou como lês tu? (Lucas 25 a 27). Todos nós sabemos que uma lei pode ser interpretada de diversas maneiras. Daí a pergunta, como lês tu?
É preciso ler extraindo o espírito da letra para buscarmos um ensinamento capaz de nos levar à conquista de valores que nos façam criaturas melhores. Interessante notar que temos alguns códigos que, se observados em plenitude, que se observados com olhos de ver ou com ouvidos de ouvir, daria a nós a felicidade que esperamos após a morte do corpo físico, ou mesmo aqui na vida material.
Porém por ainda estarmos na infância espiritual precisamos de leis que nos obriguem a obediência até mesmo da Lei de Deus. Nos dez mandamentos já está explícito aquilo que não devemos fazer ao nosso próximo, como não matar, não roubar e não cobiçar as coisas alheias entre outros. Porém o homem precisa ser punido pelas leis humanas para fazer com que estas orientações sejam cumpridas.
Um exemplo simples e comum no nosso dia-a-dia. Muitos de nós reclamamos da chamada indústria das multas, através dos radares. Que somos multados, que perdemos pontos na carteira de habilitação etc. Existe um método simples para fazer com que essa “indústria” deixe ser rentável, de dar lucros. Simplesmente obedecer aos limites de velocidade, não estacionar em locais proibidos, respeitar as faixas de pedestres, não falar no celular enquanto dirigimos, além de outras infrações que cometemos e que acabam por justificar as multas. O respeito à Lei de Deus e as leis dos homens é condição essencial para a evolução.
Será de pequenas em pequenas coisas que construiremos o nosso futuro espiritual. Não temos com certeza a capacidade de transformar o mundo. Mas temos com certeza potencialidades para nos esforçarmos e modificarmos a nós mesmos e assim alcançarmos a “vida eterna”, entendendo-a como felicidade e progresso espiritual. Como diz Emmanuel, mentor espiritual de Chico Xavier: “Não podemos apagar todo o fogo do mundo, mas podemos oferecer o nosso copo de água”.